quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Peixes do Pantanal

Bora pesca!
Olá pescadores de lobó!
Estão afim de pescar um peixão como o nosso amigo ai? então é bom aprender um pouco sobre eles(os peixes).

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Jaú
Medida mínima para captura: 95 cm
Peixe piscívoro, o Jaú é uma espécie de grande porte que pode alcançar mais de 1 metro de comprimento e 100 Kg de peso.
Vive principalmente no canal principal do rio, em trechos onde se encontra a associação de pedreiras com corredeiras e poços profundos, onde fica, próximo ao fundo.
Moitas de aguapés descem o rio ao sabor da correnteza, de repente começam a voltar, tomando sentido contrário,provavelmente tem um poço profundo
Vale a pena viver a emoção de ferrar um peixe desses.
É muito importante que a isca permaneça sempre no fundo. Principalmente a noite.
Equipamento:
Como pescar: Deve-se utilizar equipamento de ação pesada, composto de vara para linhas de 20 a 50Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para armazenar 150m de linha 0,60mm e anzóis encastoados de tamanho 10/0 a 14/0, chumbada ovalada. Ancorando o barco um pouco acima do poço, procede-se arremessando-se a isca de forma que esta permaneça bem colada ao fundo, sendo necessária a utilização de chumbada de até 1000g (1Kg). Quando fisgado, este peixe pode tomar muitos metros de linha, pois além de forte ele é ajudado pela correnteza. Por isso, o pescador deve ter paciência ao brigar com o peixe, pois para que a linha não arrebente, é necessário as vezes mais de uma hora de briga.
Iscas:
Cascudos, Tuviras, Piraputangas, Piaus,muçum, minhocuçu ou qualquer isca branca de preferência viva.
Dica: Se ao começar a pescaria, alguns armaus forem capturados, não desanime, pois o Armau é o principal alimento do Jaú sinalizando que ele pode está por perto.

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Barbado
Medida mínima para captura: 60 cm
É um tipo de bagre muito comum, encontrado nos rios da bacia do Prata e Pantanal Mato-grossense.
Atinge porte bastante grande, chegando a pesar por volta de 12 Kg.
Sua cor é muito bonita, prata metálico, levemente esverdeado.
Bom de briga, não sendo porém sua carne muito apreciada.
Possui junto ao canto da boca barbatanas grandes, daí a origem do seu nome.
Esta espécie de peixe pode ser pega durante a pesca do Pintado ou Cachara, com certa facilidade, por povoar mais ou menos as mesmas regiões.
Equipamento:
O material de pesca é basicamente o mesmo usado para o Pintado ou Cachara, de médio a pesado.
Linhas de bitola 0.40 a 0.60 com anzóis de 2/0 a 6/0.
É sempre aconselhável que se use encastoado, girador e chumbada ovalada (oliva), variando o peso conforme a força da água.
Iscas:
Tuviras, Piramboias, Minhocuçus, peixes(inteiro ou em filé).


Pati 
Medida mínima para captura:65 cm 
É muito parecido com o Barbado mas tem a cabeça mais achatada e varias pintas e manchas claras  pelo corpo.
Valem as mesmas considerações feitas para o Barbado.


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Dourado
Medida mínima para captura: 65 cm
Peixe extremamente voraz e agressivo, piscívoro, encontrado em quase toda a bacia do Prata, consequentemente, em todo o Pantanal Norte. Parece incansável, mantendo-se em constante movimento à procura de alimentos que se constituem basicamente, de peixes pequenos. O Dourado é um peixe de grande porte, comumente encontrado em corredeiras ou águas ligeiras. Pode-se pescar "O Rei dos Rios" de rodada, apoitado nas bocas dos corixos, arremessando em corredeiras ou corricando. Uma de suas principais características é dar grandes saltos para fora da água quando fisgado, tentando safar-se do anzol. É um espetáculo inesquecível. Já se falou em capturas de Dourados com mais de 20 Kg mais isso não é muito comum de se ver. São exemplares raros.
Equipamento:
Varas, molinetes ou carretilhas, do tipo médio a pesado, compatíveis com linhas de bitola entre 0.50 a 0.70 e anzóis de 6/0 a 9/0. Chumbada ovalada e girador. Empates de aço de pelo menos 20 cm pois o Dourado possui mandíbulas e dentes afiadíssimos.
Iscas:
Naturais: iscas brancas (sauás, lambaris, Corimbinhas, Saguirus, etc...) Tuviras , Pirambóias, minhocoçu
Coração de boi cortado em tiras e a rã são excelentes iscas para o dourado.
Artificiais: colheres cromadas, spinners, plugs, iscas artificiais grandes com garatéias.


Cachorra 
Dentre os dois tipos de Cachorra existentes no Brasil, um vive na Amazônia (Hydrolycus scomberoides) e o outro na Bacia do Prata (Raphiodon vulpinus). As duas espécies têm hábitos semelhantes e gostam de freqüentar os locais de águas mais rápidas e com estruturas como paus e pedras. Elas Também são encontradas nos rios mato-grossenses que formam a bacia do pantanal.
As cachorras podem ser pescadas durante todo o ano, sendo que na estiagem, quando a água está mais limpa e o rio mais baixo, é mais fácil de encontrá-la, pois a disputa por alimento aumenta. 
Equipamento, deve-se utilizar um equipamento de ação média/pesada, composto por uma vara para linhas de 12 a 30Lbs e carretilha ou molinete com capacidade para 100m de linha de 0,40mm de diâmetro. Deve-se utilizar um encastoado de aço encapado próximo à isca , para evitar que os dentes afiados da Cachorra cortem a linha durante a briga. 
Iscas: Vai bem com iscas naturais e com iscas artificiais, procede-se arremessando a isca em locais de águas rápidas e turbulentas, próximo à estruturas como galhos, pedras, e desbarrancados, tomando cuidado de manter a linha esticada para que esta não enrosque e que permita a fisgada no primeiro ataque do peixe. 

Dica: Como a Cachorra salta muito ao se sentir fisgada, mantenha a vara abaixada com a linha esticada para que ao saltar, o peixe não escape.

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Pintado
Medida mínima para captura: 85 cm
Também conhecido como Surubim pintado, por causa de inúmeras pintas pretas ao longo de seu corpo cinza. Carnívoro, é predominantemente piscívoro.
Com as águas baixas, podemos encontrá-los no meio dos rios, em locais de poços mais fundos. A melhor maneira de pescá-los é de rodada. Na época da cheia, pesca-se o Pintado com o barco apoitado nas entradas e saídas de corixos e baías onde a água é mais calma. Os pintados chegam a atingir por volta de 50 Kg, mas, não é tão fácil de ser ver exemplar desse porte.
Equipamento:
Vara, molinetes, carretilhas de ação média e pesada, linhas de bitola 0.50 a 0.80, com encastoado de aço e girador. Chumbada ovalada variando o peso de acordo com o local da pesca e força da água. Anzóis de 6/0 a 9/0.
Iscas:
Naturais: iscas brancas (sauás, lambaris, Corimbinhas, Saguirus, etc...) Tuviras , Pirambóias, minhocoçu, Camboja , jejum
Artificiais: crankbaits para pincho e das marcas Alfers e Cuco para corrico. Essas ultimas são umas barbeludas.Inna 90,sashimi da sumax e javallon da imakatsu. plugs de meia água e de fundo
Mais vai a dica... pintado e um peixe noturno.... use mais as artificiais com o tempo bem fechado ou ao entardecer que e quando ficam mais ativos..
Outro fator que influencia o tipo de alimento escolhido se refere às estações das chuvas ou estiagem. Nas épocas em que o rio está bem cheio e com as águas sujas, as melhores iscas são tuviras, curimbatás, sauás e minhocuçus. Já com o rio igualmente cheio, mas com águas limpas, devemos usar pirambóias, cambojas(cascudinhos), e jejuns. Já com o rio baixo, todas as iscas anteriormente citadas são muito boas.

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Cachara, Surubim
Medida minima para captura :80 cm
Detalhes:
Peixe de couro; corpo alongado e roliço; cabeça grande e achatada. A coloração é cinza escuro no dorso, clareando em direção ao ventre, sendo branca abaixo da linha lateral. Pode ser separada das outras espécies do gênero pelo padrão de manchas: faixas verticais pretas irregulares, começando na região dorsal e se estendendo até abaixo da linha lateral. Às vezes, apresenta algumas manchas arredondadas ou alongadas no final das faixas. Espécie de grande porte, pode alcançar mais de 1m de comprimento total.
Espécie piscívora, com preferência para peixes de escamas, mas, em algumas regiões, camarão também é um item importante na dieta. Ocorre em vários tipos de hábitats como poços no canal dos rios, baixios de praias, lagos e matas inundadas.
Equipamentos recomendados:
O equipamento do tipo médio/pesado, já que é um peixe de grande porte; linhas de 17, 20, 25 a 30 lb., preparadas com empates e anzóis de n° 6/0 a 10/0.
Iscas:
É capturado principalmente com iscas naturais de peixes, como sarapós, muçum, tuviras, lambaris, piaus, curimbatás e minhocuçu. Também podem ser utilizadas iscas artificiais, como plugs de meia água e de fundo, principalmente em lagos, lagoas e nas praias, mas, nesse caso, as iscas devem ser trabalhadas bem próximas ao fundo.
shiner king 90 branca/cabeca vermelha(ótima) e inna pro 70 cor 34 (dourada)..
Dicas:
Os cuidados ao manusear esse peixe devem ser redobrados, por causa dos espinhos das nadadeiras peitorais e dorsal.

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Pacu, pacu-caranha, caranha
Medida mínima para captura: 45 cm
Existem várias espécies de Pacu, como o Pacu-Peva e o Pacu-Prata entre outras com as mesmas características. É um peixe omnívoro, predominantemente herbívoro, alimenta-se também dos frutos que caem na água. Normalmente a pesca do Pacu é feita embarcada, para facilitar sua procura nos lugares mais prováveis de os encontrar: Pequenos corixos, baías, saídas de águas dos campos alagados, remansos de rios com árvores frutíferas às margens. O silêncio é importantíssimo nessa pesca. Recomenda-se não usar poita, portanto amarra-se o barco em camalotes ou galhadas. O Pacu chega a atingir 18 Kg ou mais, porém não é muito comum fisgar exemplares desse porte.
Equipamento:
O mais usado é o mais simples possível. Compõe-se basicamente de vara de bambu com ponta grossa, e linha bitola 0.5 a 0.7, do tamanho da vara. Pequeno encastoado, e anzol especial, (haste curta), 5/0 a 8/0. Quando há chumbada, varia o peso conforme a correnteza. Os anzóis menores são usados na modalidade batida, e os maiores na pesca de fundo; aí então, pode-se usar varas com molinetes ou carretilhas.
Iscas:
Tucum, laranjinha do Pantanal, bolinhas de farinha de mandioca pouco cozidas, figos selvagens, coquinhos diversos, jenipapo, caranguejo, etc... Espécie de grande importância pela sua carne saborosa, seu tamanho mínimo de captura é de 40 cm de comprimento.

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Jurupensém, bico-de-pato
Medida mínima para captura: 35 cm
Conhecido também como Bico de Pato, ou Surubim Lima. Como todos os peixes da espécie surubim, possui a cabeça achatada, boca larga, hábitos noturnos, muito embora seja pescado durante o dia, em águas mais turvas e profundas. Uma das características principais do Jurupencém, é a grande diferença entre o maxilar superior e inferior. É dotado de uma mancha longitudinal no dorso e outra nas laterais do corpo. As nadadeiras tomam um tom de avermelhado para o róseo. Não chega a atingir grandes proporções, mantém uma média entre 35 e 45 cm de comprimento.
Equipamento:
Material leve, embora seja comum essa espécie entrar durante a pesca de peixes maiores. Linhas de bitola 0.30 a 0.50, com anzóis de 1/0 a 4/0. Encastoado e girador médio. Chumbada, como em quase todos os casos, variando conforme a profundidade e velocidade da água.
Iscas:
Brancas e pequenas, (lambaris, saguirus, sauás) minhoca, minhocuçu, Tuviras, pedaços de coração e fígado de boi.

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Jurupoca, Jeripoca
Medida mínima para captura: 40 cm
Espécie da família pimelodidae, como todos os bagres. (Jaús, Jurupencém, Mandis, Palmito, Barbado, etc...), Peixes de couro. O interessante é a etimologia das palavras em tupi-guarani que caracteriza bem as espécies. Jurupoca quer dizer: "Juru" = boca, "poca" = rachada, o que condiz com sua anatomia. Sua coloração pode sofrer pequenas variações dependendo da região, começando com um castanho pouco esverdeado no dorso para o amarelo que predomina.
Outra característica são as pintas pretas alinhadas na extensão do seu corpo. A carne deste peixe é amarelada e de excelente sabor.
Equipamento:
De leve a médio, carretilha, molinete, vara de bumbu ou linha de mão. Linha de bitola de 0.30 a 0.50 com anzóis de 2/0 a 4/0, chumbada ovalada (oliva), encastoado e girador.
Iscas:
Brancas, (sauás, lambaris, saguirus, corimbinhas, piauzinhos, etc...). Pesca-se também com Tuvira, Jeju, Pirambóia, minhocuçu.
Filés ou pedaços de peixes, como sardinha de água doce, lambaris e pequenos curimbatás.
Equipamentos recomendados:
Equipamento médio/pesado; linhas 17, 20, 25 lb.; anzóis de n° 2/0 a 6/0; e linha de fundo com chumbo oliva
.
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Piraputanga
Medida mínima para captura: 30 cm
Peixe da família Characidae. Em tupi-guarani ser nome quer dizer peixe vermelho. É muito comum na bacia do Prata. Atinge no máximo 2,5 Kg, sendo raros os exemplares acima deste peso. Os melhores lugares para a pesca da Piraputanga são nas pequenas correntezas, remansos de corixos, embaixo de árvores com frutas ou árvores de pouso e dormida de pássaros, à beira dos rios. Quando as águas estão baixas, elas procuram as beiradas dos barrancos, onde haja camalotes e aguapés. Devido à sua grande velocidade, a Piraputanga é considerada um dos peixes mais esportivos do Pantanal Norte. Quando fisgada, dá saltos espetaculares para fora d'água. A Piraputanga é omnívora pois alimenta-se de peixes, frutos, sementes e outros animais. Espécie muito saborosa, é tida como o alimento preferido por várias pessoas.
Equipamento:
Categoria leve, varas pequenas simples, com molinetes ou carretilhas. Linha com bitola 0.30 ou 0.35, com anzol 2/0 e chumbo pequeno. De preferência deve-se empate de aço flexível recoberto de nylon com aproximadamente 40 cm.
Iscas:
Pequenos peixes, miolo de pão, queijo, frutinhas, bolinhas de massa, e pequenas iscas artificiais como o spinner.pedaços de peixe .

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Piavuçu
Medida mínima para captura: 38 cm
Peixe de escamas; corpo curto e grosso; boca grande e terminal. A coloração é cinza escuro, principalmente por causa da borda lateral escura das escamas. Indivíduos jovens podem apresentar barras transversais nos flancos; os adultos apresentam três manchas escuras, alongadas verticalmente, sendo a mais posterior algumas vezes difusa; indivíduos muito grandes não apresentam barras nem manchas. Alcança 60 cm de comprimento total.
Equipamento:
Varas de ação média com carretilha /molinete; linhas de 12 a 14 lb; anzóis até o nº2/0; chumbada leve.
Nas pescarias de barranco recomenda-se o uso de vara de bambu.
Dicas:
Principalmente quando se pesca com caranguejo, o piavuçu tem o costume de beliscar a isca por partes, sem pegar muito firme. Por esse motivo, o pescador tem que ficar muito atento ao momento certo de fisgar.
Iscas:
Minhocuçu, caramujo, caranguejo(pode dividir ao meio), milho de bolinha e bolinhas de massa de farinha.

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Palmito - Mandubé - Fidalgo
Este peixe é um dos habitantes mais comuns das águas correntes de nosssa região pantaneira, pertence à numerosa família pimelodidae. De pequeno porte, dificilmente ultrapassa os 50 cm. Carne muito saborosa e macia, talvez daí a origem de seu nome. Seu dorso é de coloração cinza escuro, passando a cinza claro no sentido de ventre. Seus olhos podem ser considerados grandes em proporção à sua pequena cabeça.
Equipamento:
Preferência é material leve, o que dá um pouco mais de esportividade à pesca desta espécie. Linhas de 0.30 a 0.40 e anzóis de 2/0 a 6/0. Girador, chumbada e encastoado, também de tamanho médio. O encastoado é sempre bom para proteger a linha contra possíveis ataques das piranhas.
Iscas:
As iscas são pequenos peixes, ou mesmo pedaços deles(lambari, sauá etc.),, minhoca, pitu gafanhoto ou pequenos insetos, pedaços de coração ou fígado de boi e tripa de galinha.
Conheça algumas iscas naturais de água doce.
CARANGUEJO
Isca muito comum usado pelos pescadores que freqüentam os rios do Pantanal Mato-Grossense, facilmente encontrada sob os camalotes de aguapés que se formam nas margens dos rios. É mais aconselhado comprar os caranguejos ao invés de tentar captura-los. A grande vantagem do caranguejo é a sua resistência dentro e fora d’água, mesmo quando iscado e resiste aos ataques das piranhas.

FÍGADO
O fígado de galinha, boi ou porco é muito usado para a pesca de peixes predadores entre eles: os bagres, tilápias, traíras, pacus (pesqueiro), piranhas, cat fish (pesqueiro), pintados (pesqueiro), entre outros peixes. Um pequeno problema do fígado é o seu tecido que é facilmente retirado do anzol pelos peixes. Porém é possível amarrar com elastricot, mas sem apertar muito para não cortar a carne.

ISCA BRANCA
Nome dado às iscas vivas de peixes com escamas claras ou prateadas. As mais comuns são o lambari e o piau. São utilizadas para a captura da maioria dos peixes predadores como trairão, traíra, pintado, tucunaré, jaú e dourado. A isca deve iscada viva e com boas condições para nadar, pois justamente a sua dificuldade de nadar por motivo por anzol que atrairá seus predadores.

MASSA
Hoje é possível comprar massas com diversos tipos de aroma e sabor, sendo necessário somente adicionar água do próprio lago, basicamente é composta por farinha de peixe, batata ou mandioca cozida para dar volume, farinha de trigo ou mandioca para dar liga e diversos tipos de aroma. Antes de comprar ou fazer a sua massa verifique se o cardápio do peixe inclui a sua receita.

MILHO
Isca muito utilizada para a pescaria de piau, piapara, piracanjuba corimba, lambari e tilápia. Na maior parte aumenta o resultado quando fica azedo, para isso basta deixa-lo com água alguns dias antes da pescaria. O milho é também muito usado como ceva. Lança-se na água punhados de grãos ou um cevador, que pode ser construído pelo próprio pescador com uma garrafa plástica de refrigerante furada ou com tubo de PVC. Para manter os locais cevados, pode-se também amarrar diversas espigas inteiras a um peso qualquer e lançar o conjunto ao fundo, preso por uma corda. Nesse caso, os peixes irão se habituar a roer as espigas e passarão a freqüentar o seu pesqueiro.

MINHOCA
A minhoca é o tipo de isca mais tradicional, usada desde os tempos de quando nem imaginávamos que iríamos conhecer as iscas artificiais. Podem ser encontradas em lojas de acessórios para pesca em pequenos vasilhames, e é possível pescar uma infinidade de peixes. Isca de fácil manuseio, difícil de ser “roubada” do anzol.

MINHOCUÇU
A isca predileta dos grandes peixes dos rios do Pantanal mato-grossense e São Francisco. Com bastante resultado para peixe de couro como o Jaú ou Pintado, mas não deixando a desejar em peixes de escamas como o Dourado.

PIRAMBÓIA
Também conhecida como muçum ou enguia, a pirambóia é difícil de ser iscada em função de sua movimentação excessiva dica: "usa-se bombril na hora de pegar" . Excelente isca para a pesca de Dourados e os peixes de couro. Normalmente encontrada nas raízes dos aguapés.

TUVIRA
Espécie de característica muito curiosa. É um peixe com capacidade de produzir pequenas descargas utilizadas na captura de presas e possui respiração aérea, o que aumenta sua capacidade de sobrevivência. Alimenta-se principalmente de insetos aquáticos e durante a noite, podendo atingir tamanhos ao redor dos 80cm de comprimento. Utilizado para a pesca de peixes de couro de grande porte. Encontrado com abundancia no Pantanal Mato-grossense, bacia do São Francisco onde é chamada de sarapó e no Cento-oeste.

OUTUBRO

1. PEIXES MAIS ATIVOS:

pacus, dourados, piaus e piraputangas e todos os demais peixes de escama; destaque para piauçus, corimbatás e piaparas; normalmente em meados de outubro já comparecem os cacharas, pintados e jurupocas; jaús também comparecem nos anzóis no final do período;

2. ISCAS MAIS UTILIZADAS: filé de corimba, pedaços de peixe, bolinhas de macaúba ou de massa, milho azedo, coração de boi, tuviras, muçum, outros peixes vivos, minhocaçu;
3. VANTAGENS: rio com água limpa, muito produtiva para a maioria dos peixes, tanto de escamas como de couro; raríssimas vezes ocorreram frentes frias neste período nos últimos anos; se o rio encher, muito melhor para a pescaria.
4. DESVANTAGENS: bastante calor e poucas vagas na única pousada existente abaixo do Cachoeirão, necessitando fazer reserva com bastante antecedência; rio baixo em boa parte do período;
5. RECOMENDAÇÕES EXTRAS: levar chapéus, repelente, protetor solar roupas de meia estação, camisas de manga comprida; ingerir muito líquido e evitar ao máximo expor a pele diretamente ao sol, principalmente nos primeiros dias;
6. EQUIPAMENTOS: Anzóis de haste curta 3/0 e 4/0; anzóis tipo norueguês 5/0, 6/0, 7/0 e 8/0; linhas 0.30 mm a 0.60 mm; chumbadas de 30 a 100 gramas; giradores médios; empates de cabo de aço flexível 45 a 60 libras (melhor deixar para empatar os anzóis no local, com a ajuda dos piloteiros, pois variam conforme o local e o peixe a ser pescado);
- Para pintados, cacharas, pacus e dourados: varas de ação média com carretilhas e ou molinetes que comportem até 100 metros de linha 0.50 mm;
Observação: sempre é bom trazer tralha mais leve, linhas mais finas, anzóis menores para pescarias de piraputangas, piaus, piaussus e piaparas, muito ativos e de muitas ações no período, entre outros peixes menores;

ABRIL E MAIO

1. PEIXES MAIS ATIVOS: dourados, pacus e outros peixes de escama menores; excepcionalmente, quando o período de chuvas se estende, também costumam comparecer pintados e cacharas
2. ISCAS MAIS UTILIZADAS: Minhocaçu; iscas brancas (do próprio rio) que são excelentes para os dourados, muçum, tuvira; filé de corimba; coração de boi; bolinhas de macaúba ou de trigo misturadas a ingredientes de cheiro forte (queijo, suco em pó); caranguejo;
3. VANTAGENS:   pode-se prever melhor as condições climáticas; temperaturas mais amenas a noite, o qur facilita a pesca noturna, porém elevadas durante o dia,e tome cerveja;
4. DESVANTAGENS: raramente ocorre de o rio estar cheio e com a água suja, porém caso ocorra neste período, atrapalha bastante a produtividade da pescaria; em maio fica sujeito a algumas frentes frias;
5. RECOMENDAÇÕES EXTRAS: levar agasalhos leves e também de meia estação, repelentes e chapéus;
6. EQUIPAMENTOS: Anzóis de haste curta 3/0 e 4/0; anzóis tipo norueguês 5/0, 6/0, 7/0 e 8/0; linhas 0.30 mm a 0.60 mm; chumbadas de 30 a 100 gramas; giradores médios; empates de cabo de aço flexível 45 a 60 libras (melhor deixar para empatar os anzóis no local, com a ajuda dos piloteiros, pois variam conforme o local e o peixe a ser pescado);
- Para pintados, cacharas, pacus e dourados: varas de ação média com carretilhas e ou molinetes que comportem até 100 metros de linha 0.50 mm;
Observação: sempre é bom trazer tralha mais leve, linhas mais finas, anzóis menores para pescarias de piraputangas, piaus e piaparas, muito ativos e de muitas ações no período, entre outros peixes menores;
                        Dicas como iscar
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Iscando o anzol
Tuvira: Coloque a ponta do anzol pela boca até sair na lateral, uns três centímetros após a guelra. Desse modo a isca não morre, pois é muito resistente.
Pirambóia: Passe o anzol por completo pela pele superior, entre o meio do peixe para o final. Em seguinda, volte com a ponta do anzol pela pele superior da metade do corpo para a cabeça.
Camboja: Passe o anzol pela lateral da isca rente à casca e próximo à cauda, de modo que a ponta do anzol fique totalmente livre e apontando para a cauda.
Curimbatá, jejum, piau, sauá e traíra: Tanto podem ser iscados pela boca, passando o anzol pelo queixo até sair na parte superior da boca, como também passar o anzol pelo lombo da isca próximo à cauda.
Todas essas iscas podem ser usadas em toletes.
Lembrem-se, a ponta do anzol deve estar sempre descoberta.
Agora é mãos ao peixe!
Jura

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