Um
cumpadi meu era daqueles pescadores teimosos. Assíduo freguês do rio Sapucaí.
Um dia pegava lá uns peixinhos graúdos, noutros dias só molhava a minhoca. O
engraçado é que o local onde ele pescava era o mesmo do Nakano, japonezinho conhecido
lá na minha terra. E o mais engraçado de tudo é que Nakano enchia o
embornal todo dia. Fosse lua pra peixe ou não. E o meu cumpadi sempre com
aquela inveja no fim da tarde.
A coisa foi indo de tal maneira que o meu cumpadi chegou a pensar que o tal japonês tinha pacto com gente do outro mundo, ou alguma mandinga. Lá um belo dia, o meu cumpadi não aguentou a curiosidade e perguntou pro japonês:
Cumpadi – Ô Nakano! Me conta aí! Cumé que ocê faz pra pegar tanto peixe, se eu que sô pescadô antigo e dos bão num pesco nada?
Nakano (com sotaque) – Simpatia japonesa, né?
Cumpadi – Deixe de sê miseráve e me ensina um pouco dessa simpatia, uai!
Nakano – Japon faz assim, non? Antes de saí cedo, passa mão na bunda da muiéro, né? Aí é só jogá o anzóro e pronto, né? Pexe vem corendo e eu fisga, né?
Nosso cumpadi mal conseguia esperar o dia seguinte para encher o embornal de peixe.
Mal o dia amanheceu, aproveitou que a esposa estava no tanque lá fora lavando uma roupinha.
Como ela estava de costas, ele aproveitou e... zap! Passou a mão inteirinha na bunda dela. A cumadi, sem se virar, comentou naquele jeito de cabocla: “Ô Nakano! Já vai pra pescaria?”
Naquele dia, decerto, ele e o japonês faturaram peixe pra mirréis...
A coisa foi indo de tal maneira que o meu cumpadi chegou a pensar que o tal japonês tinha pacto com gente do outro mundo, ou alguma mandinga. Lá um belo dia, o meu cumpadi não aguentou a curiosidade e perguntou pro japonês:
Cumpadi – Ô Nakano! Me conta aí! Cumé que ocê faz pra pegar tanto peixe, se eu que sô pescadô antigo e dos bão num pesco nada?
Nakano (com sotaque) – Simpatia japonesa, né?
Cumpadi – Deixe de sê miseráve e me ensina um pouco dessa simpatia, uai!
Nakano – Japon faz assim, non? Antes de saí cedo, passa mão na bunda da muiéro, né? Aí é só jogá o anzóro e pronto, né? Pexe vem corendo e eu fisga, né?
Nosso cumpadi mal conseguia esperar o dia seguinte para encher o embornal de peixe.
Mal o dia amanheceu, aproveitou que a esposa estava no tanque lá fora lavando uma roupinha.
Como ela estava de costas, ele aproveitou e... zap! Passou a mão inteirinha na bunda dela. A cumadi, sem se virar, comentou naquele jeito de cabocla: “Ô Nakano! Já vai pra pescaria?”
Naquele dia, decerto, ele e o japonês faturaram peixe pra mirréis...
Nenhum comentário:
Postar um comentário